10 de dezembro de 2014

O Pacto (Horns), de Joe Hill - Mês do Horror

 Sinopse: Ignatius Perrish sempre foi um homem bom. Tinha uma família unida e privilegiada, um irmão que era seu grande companheiro, uma amigo inseparável e, muito cedo, conheceu Merrin, o amor de sua vida. Até que uma tragédia põe fim a toda essa felicidade: Merrin é estuprada e morta e ele passa a ser o principal suspeito. Embora não haja evidências que o incriminem, também não há nada que prove sua inocência. Todos na cidade acreditam que ele é um monstro.
 Um ano depois, Ig acorda de uma bebedeira com uma dor de cabeça infernal e chifres crescendo em suas têmporas. Descobre também algo assustador: ao vê-lo, as pessoas não reagem com espanto e horror, como seria de esperar. Em vez disso, entram numa espécie de transe e revelam seus pecados mais inconfessáveis. Um médico, o padre, seus pais e até sua querida avó, ninguém imune a Ig. E todos estão contra ele. Porém, a mais dolorosa das confissões é a de seu irmão, que sempre soube quem era o assassino de Merrin, mas não podia contar a verdade. Até agora.
 Sozinho, sem ter aonde ir ou a quem recorrer, Ig vai descobrir que, quando as pessoas que você ama lhe viram as costas e sua vida se torna um inferno, ser o diabo não é tão mau assim.

 Aviso: Tentei evitar ao máximo colocar Spoilers, mas talvez tenha um ou outro. Você foi avisado.

 Opinião: Eu estou até com vergonha de postar isso só agora, mas meu tempo para o blog está pequeno, quase acabando, final de período é assim mesmo, mil coisas para fazer, e, ou você dorme, ou estuda, rs. Brincadeiras à parte, vamos à minha humilde opinião atrasada sobre esse livro que me surpreendeu.
 O livro já começa com Ignatius, Ig, acordando e sentindo uma forte dor de cabeça, e quando vai ao banheiro percebe algo em sua cabeça, e quando olha no espelho vê chifres começando a aparecer em suas têmporas. Ele mora com uma mulher, Glenna, sua atual "namorada", e quando ele vai até à sala onde ela está, Glenna começa a falar algumas coisas sem sentido, e não percebe os chifres. Ig fica um pouco confuso com a atitude dela e resolve ir até um hospital, onde também acontece algumas coisas estranhas, as pessoas contam seus segredos mais íntimos. Dali, sem nenhuma ajuda, ele vai até a igreja da cidade, onde o padre e uma assistente também contam seus segredos mais íntimos. Cada vez mais confuso, Ig vai até sua casa, onde, de novo novamente mais uma vez, ele acaba ouvindo aquilo que não queria, e uma delas é o maior segredo que ele ouviu até então, e da boca do seu irmão: quem matou Merrin, sua primeira namorada, no qual ele é acusado de assassinato.
 Parei por aqui de falar do livro, porque essa é a primeira parte do mesmo, e depois daqui tudo é spoiler. A escrita de Joe Hill é um pouco diferente e me lembro no decorrer da leitura dos livros d'A Crônica do Matador do Rei, onde presente e passado se mesclam ao longo do livro. As partes são divididas em relação ao tempo em que ocorreu, como por exemplo: a primeira é o presente (o que disse acima); a segunda conta o que aconteceu com Ig durante sua adolescência, ou parte dela. E a parte que mais mexeu comigo foi cujo título é O Predestinado, que conta uma história de uma dos personagens e que choca muito, devido ao tema (doença), mas se falar uma palavra a mais dou um grande spoiler.
 O livro como um todo não dá medo, em momento algum, mas dá uma angústia, como já disse, e causa um "suspense" muito bem encobrido, como também causa uma ansiedade para saber o que vai acontecer com Ig e os outros personagens. Eu começava e não conseguia parar de ler, só quando o Kindle caia no meu rosto, rs, e doía. O Pacto (Horns), tradução ficou um pouco ruim, porque esse pacto não é bem explicado, e se o foi, não consegui captar. Esperava um terror/horror por ser do filho do Stephen King e cujo título e resenha, mas para um primeiro livro lido dele está de bom tamanho. Só espero que o próximo seja um pouco mais medonho. Ano que vem leio mais livros do Joe Hill. Agora só resta assistir o filme com Daniel Radcliffe no papel de Ignatius Perrish.

 PS.: Minha opinião de O Rei de Amarelo sai ainda esse ano, mas como o livro é um pouco confuso para ler, imagina organizar as ideias para uma opinião sobre.

 Até o próximo.

 Se você gostou de O Pacto (Horns), pode gostar também de:
 A Mulher de Preto, de Susan Hill;
 Deixa ela entrar, de John Ajvide Lindqvist;
 Coisas frágeis I, de Neil Gaiman;
 Le Petit Garçon, de Décio Gomes.

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