3 de março de 2012

As Últimas Quatro Coisas, de Paul Hoffman

Antes de mais nada, minhas humildes desculpas por não fazer antes essa resenha.
 De volta ao Santuário dos Redentores, Thomas Cale é informado de que a destruição da humanidade é necessária. Seria a única maneira de corrigir o maior erro de Deus. E seu papel será fundamental nesse processo: ele é a Mão Esquerda de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está ao seu alcance, e o impressionante aparato militar dos Lordes Redentores é sua maior arma, que ele manipula a mesma destreza com que um dia empunhou uma simples faca.
  Mas talvez nem mesmo os Redentores consigam controlar Cale por completo. O menino que é capaz de ir de bondade à violência mais brutal num piscar de olhos é certamente capaz de aniquilar os inimigos da fé como se espera dele - mas sua alma é muito mais estranha e imprevisível do que seus mentores podem esperar.
     "Morte. Julgamento. Céu. Inferno. As últimas quatro coisas a que me apego."
Atenção: Spoilers se você não leu A Mão Esquerda de Deus, livro 1
Opinião: Thomas Cale, Henri Embromador e Kleist estão cada vez mais complexos no decorrer da drama, sem falar no Redentor Bosco com sua luta incessante para se transformar ele mesmo em papa e aniquilar os Antagonistas e as Tribos. Kleist se separou de Henri e IdrisPukke e se casou com uma menina de uma tribo e a engravidou. Thomas Cale está mandando em todo o Santuário e ganhando a maioria de suas batalhas com Redentores que cometeram crimes no passado contra a igreja.
O livro é um pouco monótono, fica páginas e mais páginas sem acontecer nada, e se acontece fica muito tempo na mesma coisa. Não que o livro seja ruim, só é meio parado. A história fica um pouco complexa, mas nada muito difícil. A leitura é muito rápida, mas no meu caso, que parei de ler para ler Queda de Gigantes, demorei muito. Bom, é mais ou menos isso. Até a próxima.

5 comentários:

  1. Oi Vitor!

    Eu adorei o primero, mas me decepcionei um pouco com o segundo. Esperava mais do Cale, e também achei meio parado. Mas a história é muito legal. Vamos ver como termina.

    Beijos!

    Fernanda

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  2. Escutem as minhas palavras e testemunhem os meus votos. A noite chega, e agora começa minha vigília. Não terminará até minha morte. Não tomarei esposa, não possuirei terras, não gerarei filhos. Não usarei coroas e não conquistarei glórias. Viverei e morrerei no meu posto. Sou a espada na escuridão. Sou o vigilante nas muralhas. Sou o fogo que arde contra o frio, a luz que traz consigo a alvorada, a trombeta que acorda os que dormem, o escudo que defende o reino dos homens. Dou a minha vida e a minha honra à Patrulha da Noite, por esta noite e por todas as noites que estão para vir.

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  3. Nossa, o pessoal achando o livro paradão, mas eu sinceramente terminei a trilogia e não tenho o que reclamar. Cada uma das obras nos eleva a estados de espíritos específicos que somente uma escrita bem trabalhada pode e conseguiria alcançar. Cada livro um tipo de harmonização diferente.
    Estou pronto para re-ler todos. =D

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    1. PamPam, o primeiro livro eu achei muito bom, fiquei super empolgado para ler o segundo, mas o mesmo me decepcionou um pouco, não que ele como um todo paradão, mas é que o desenrolar da história de As Últimas Quatro Coisas não chamou tanto assim minha atenção. Ainda vou reler os dois antes de ler O Bater de suas Asas, e espero que desta vez goste mais do que quando li a primeira vez.

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    2. Eu adorei todos! Cada um trazendo uma ambientação, uma realização, uma descoberta!

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